Conheça quatro requisitos para avaliar a vida útil de uma luminária LED

Conheça quatro requisitos para avaliar a vida útil de uma luminária LED

Conheça quatro requisitos para avaliar a vida útil de uma luminária LED

Como avaliar se o equipamento certo para a iluminação da minha empresa possui a maior durabilidade? Saiba mais nesse novo artigo da HDA.Como avaliar se o equipamento certo para a iluminação da minha empresa possui a maior durabilidade? Saiba mais nesse novo artigo da HDA.

 

Uma forma importante de diferenciar a qualidade entre os modelos de luminárias LED disponíveis no mercado é através da comparação da vida útil que estes equipamentos apresentam.

A tecnologia LED tem por característica ser mais durável se comparada com lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou halógenas. Ainda assim, existem LEDs de diferentes modelos construtivos e diferentes durabilidades entre si.

E é de extrema relevância considerar este ponto na hora de montar um projeto de iluminação industrial. Essa característica impacta diretamente na depreciação do fluxo luminoso, ou seja, na luz de fato emitida pelo equipamento de iluminação.

Quando o brilho da luminária vai perdendo intensidade, naturalmente se diminui a iluminação no ambiente. E o produto de iluminação para de cumprir sua principal função, que é gerar uma iluminação adequada.

Quanto maior a vida útil de uma luminária, por mais tempo ela deve manter uma intensidade adequada e garantir os parâmetros de iluminação projetados e adequados aos ambientes. E isso trará mais benefícios para o cliente, pois implicará em menor necessidade de manutenção ou troca de luminárias.

Você deve lembrar, mas há alguns anos, por exemplo, quando surgia a dúvida sobre a durabilidade de uma luminária LED, a resposta padrão era entre 25 mil e 50 mil horas de consumo. É um dado excelente, que ajuda a explicar como a iluminação com LED ganhou espaço, evoluiu, e é praticamente unanimidade devido à sua eficiência, economia e durabilidade.

Mas, atualmente, é possível fazer estudos mais aprofundados sobre a vida útil de um produto de iluminação a partir de parâmetros de consumo e testes de qualidade e estresse realizados tanto em componentes em específico (como o LED) bem como na luminária completa.

Aprenda mais sobre esse assunto neste artigo da HDA e conheça requisitos para avaliar as informações mais relevantes sobre a vida útil dos produtos LED.

 

Requisitos para calcular a depreciação das luminárias

Uma das informações sobre durabilidade de luminárias informadas pelos fabricantes é a vida intermediária deste produto. Esta vida intermediária corresponde, em quantidade de horas, o tempo em que metade das amostras testadas levaram para falhar. Este é um parâmetro pouco usado no mercado atual de iluminação, mas merece menção.

Já a vida útil é definida como o tempo em horas que um produto leva para depreciar até determinado percentual de seu fluxo luminoso inicial, por efeito de desgaste, que ocorre em razão do tempo, ou do estresse térmico que o LED deste produto é exposto. O parâmetro de vida útil é muito usado no mercado de iluminação para balizar a qualidade de produtos e a durabilidade desta iluminação proposta no ambiente.

E por isso que existem certificações sobre ensaios e projeções de expectativa de vida de luminárias LED. São requisitos reconhecidos mundialmente, realizados através de testes e ensaios parametrizados pela renomada instituição Illuminating Engineering Society North America (IESNA), que precisam ser considerados na hora de pensar no projeto de iluminação no seu espaço.

Conheça sobre eles:

L90, L80, L70

É comum você ver nas especificações das luminárias LED que o produto possui uma determinada vida útil de acordo com o L70. E o que isso significa? L90, L80 e L70 são os percentuais do fluxo luminosos mantidos em relação a um determinado tempo.

Por exemplo: L70 significa que o LED manteve 70% do seu fluxo inicial após “X” horas de utilização.

Entretanto, para que possamos ampliar ainda mais a análise sobre essa importante informação, é necessário considerar outros fatores que podem interferir no fluxo luminoso do sistema, como as características das fontes que alimentam o LED, por exemplo, ou a dissipação de calor não muito adequada, mantendo um LED com alta temperatura de operação e consequente depreciação acelerada.

Por isso existem outros parâmetros, como:

 

LM-80

Um dos requisitos mais relevantes e que serve como base para auferir vida útil é a LM-80. Trata-se de um método que mede informações a respeito do fluxo luminoso, cromaticidade e a tensão do LED de forma única e exclusiva. A LM-80 também apresenta a depreciação do LED a determinada temperatura e por determinado tempo. Em resumo, mostra o quanto e em quanto tempo o LED depreciará em determinados intervalos de temperatura.

Este ensaio não considera qualquer outro acessório, como a lente, driver, entre outros componentes que fazem parte da luminária. Em outros ensaios, se mensuram outras características deste LED quando acompanhado dos demais itens de uma luminária, e então, com os resultados destes se obtém a projeção da vida útil.

É importante lembrar que a LM-80 pode ser realizada somente por laboratórios acreditados pelo Environmental Protection Agency (EPA).

 

LM-79

A LM-79 é um ensaio feito com a luminária completa, simulando o seu pleno funcionamento. Através dele, se obtém as características elétricas e fotométricas do produto. Dessa forma, é possível obter resultados importantes do desempenho da luminária, como:

  • Fluxo Luminoso (lm);
  • Eficiência Luminosa (lm/W);
  • Intensidade Luminosa (cd);
  • Temperatura de Cor.
  • Correlata (K),
  • Índice de Reprodução de Cor;
  • Curva de Distribuição de Intensidade Luminosa;
  • Potência (W);
  • Frequência e Fator de Potência.

 

TM-21

Com os dados obtidos da LM-80 associados à corrente aplicada no produto e temperatura de operação do LED, é possível prever, por meio de extrapolações estatísticas, qual é a depreciação do fluxo luminoso do LED ao longo do seu tempo de uso

Através da TM-21 será possível chegar no percentual de fluxo luminoso (L) que será mantido depois de “x” horas de utilização. Lembrando que, L70, significa 70% do fluxo luminoso inicial.

Por convenção de mercado, a vida útil do LED informada normalmente será “à L70”, ou seja, mantendo 70% do seu fluxo inicial.

Da TM-21 podemos apresentar dados da seguinte forma:

  • Reportados: máximo de 6x a quantidade de horas testadas na LM-80;
  • Projetados: até atingir o parâmetro LXX desejado.

Isso quer dizer que os valores informados de TM-21 possuem um limite superior de seis vezes o número de horas de teste LM-80. Se uma luminária foi testada por 8 mil horas, sua vida útil máxima reportada no TM-21 será de 48 mil horas.

Ainda, conforme convenções e regulações, esta vida útil informada em materiais de divulgação, como datasheets ou folders, pode ser projetada em TM-21 de acordo, desde que devidamente embasada.

É importante lembrar que esses requisitos são procedimentos de ensaios e não tem a função de aprovar ou reprovar produtos. Seu objetivo é comprovar as informações de durabilidade passadas de determinados produtos, ajudando quem os está avaliando a fazer comparações corretas, e melhor avaliação e escolha pelo produto mais adequado em seu projeto de iluminação.

É por isso que no momento de adquirir equipamentos de iluminação em LED é fundamental contar com fornecedores com conhecimento técnico e que deem todo o suporte, informações e orientações aos clientes, os ajudando a avaliar produtos que terão maior durabilidade e garantirão os resultados propostos, garantindo máxima eficiência e economia para o seu sistema de iluminação.

 

No blog da HDA tem outros conteúdos importantes para o seu trabalho. Conheça também as diferenças sobre os fachos de luz em um equipamento de iluminação LED.